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Delegados investigados em operação que derrubou o ex-governado Mauro Carlesse, tem o afastamento prorrogado pela 2° vez

Os seis delegados e quatro agentes da Polícia Civil investigados na mesma operação, que culminou no afastamento e na posterior renúncia do ex-governador Mauro Carlesse (Agir), ficarão longe dos cargos por mais 60 dias.

 

A portaria com a decisão foi publicada pela Corregedoria da Polícia Civil nesta terça-feira (21), no Boletim Interno da Secretaria de Segurança Pública.

 

O afastamento veio à tona durante uma operação da Polícia Federal, realizada em outubro do ano passado, para desarticular uma suposta organização criminosa que atuaria obstruindo investigações e vazando informações aos investigados.

 

Na época, o então governador Mauro Carlesse também precisou se afastar do cargo por 180 dias após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O político era o principal investigado. Carlesse renunciou ao cargo em março deste ano.

 

Os delegados e agentes também ficaram afastados por 180 dias. Em abril, quando o prazo venceu, houve a prorrogação do afastamento por mais 60 dias. E agora, novamente.

 

Não há informações sobre a participação de cada investigado e quais teriam sido as investigações prejudicadas pela interferência do grupo criminoso.

 

Apesar disto, a Polícia Federal informou que “o governo estadual removeu indevidamente delegados responsáveis por inquéritos de combate à corrupção conforme as apurações avançavam e mencionavam expressamente membros da cúpula do estado”.

 

Além disso, o Ministério Público Federal acusou Carlesse de encomendar ao menos um flagrante falso de tráfico de drogas, entre outros crimes. A informação consta em um trecho da denúncia que foi lida pelo ministro Mauro Campbell durante a sessão que confirmou o afastamento de Mauro Carlesse (PSL) do cargo.

 

Mauro Campbell lembrou mudanças feitas pelo governo no Manual de Procedimentos da Polícia Civil, num episódio que ficou conhecido como ‘Decreto da Mordaça’.

 

Entenda o afastamento­

O afastamento do governador e diversos agentes públicos foi determinado monocraticamente pelo ministro Mauro Luiz Campbell e confirmado pela corte do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

Na manhã desta quarta-feira (20) a Polícia Federal fez buscas na casa de Carlesse e na sede do governo do Tocantins. Foram apreendidos dois veículos do governador, levados para a sede da PF em Palmas.

 

Segundo a PF, as buscas desta quarta-feira fizeram parte de duas operações complementares, que investigam:

 

  • pagamento de propina relacionada ao plano de saúde dos servidores estaduais;
  • obstrução de investigações;
  • incorporação de recursos públicos desviados.

Conforme apuração da TV Anhanguera, a investigação, que teve início há cerca de dois anos, estima que cerca de R$ 44 milhões tenham sido pagos a título de vantagens indevidas. Os valores podem ser maiores, já que a participação de outras empresas no esquema ainda é investigada.

Redação

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