A Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um esquema de fraudes bancárias que utilizava pessoas em situação de vulnerabilidade social como laranjas. Batizada de Operação Principalem — termo em latim que significa “mandante” — a ação teve como principal alvo o homem apontado como mentor do grupo criminoso. Ele é suspeito de aliciar usuários de drogas e outros indivíduos em situação precária para irem até agências bancárias e apresentarem documentos falsos na tentativa de cadastrar novas senhas e aplicar golpes.
Segundo as investigações, os aliciados recebiam quantias pequenas como pagamento, enquanto o mandante ficava com a maior parte do valor desviado. A Polícia Federal informou que o investigado buscava se manter oculto por meio da cooptação de terceiros, o que dificultava a identificação de seu envolvimento direto nas ações fraudulentas.
O que diz a lei sobre os crimes investigados?
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de uso de documento falso e estelionato majorado, que prevê penas mais severas quando há a utilização de fraude contra instituições financeiras ou em detrimento de pessoas vulneráveis. As penas somadas podem chegar a até 11 anos de reclusão.












































