A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) celebrou nesta sexta-feira (6) o Dia Nacional do Teste do Pezinho, destacando a importância do exame para o diagnóstico precoce de doenças em recém-nascidos. A ação visa conscientizar famílias sobre o papel fundamental da triagem neonatal na prevenção de sequelas e deficiências evitáveis.
Hipotireoidismo congênito, fibrose cística e toxoplasmose congênita estão entre as doenças que podem ser detectadas por meio da coleta de uma amostra de sangue do calcanhar do bebê, procedimento simples e gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A dona de casa Marilene Rocha Alves Gonçalves, mãe dos gêmeos Ravi e Levi, nascidos no dia 30 de maio, relatou a experiência positiva no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas. “Gostei muito do atendimento e de todo o cuidado. O teste do pezinho foi rápido e nos deu mais segurança sobre a saúde dos meus bebês”, afirmou.
Segundo Thaís Farias, diretora de Prevenção e Identificação Precoce de Deficiência da SES-TO, o teste é um dos mais relevantes nos primeiros dias de vida. “Se realizado no momento adequado, pode identificar doenças graves ainda assintomáticas e permitir intervenções que evitam complicações permanentes”, reforça.
A coleta deve ser feita preferencialmente entre o 2º e o 5º dia de vida do bebê, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades cadastradas. No HMDR, a enfermeira Mariana Gontijo explica que o sangue é enviado para Araguaína, onde está localizado o laboratório da Apae, habilitado pelo Ministério da Saúde para processar os exames. Os resultados são repassados às famílias via WhatsApp ou presencialmente.
Desde a ampliação do rol de doenças rastreadas pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), por meio da Lei nº 14.154/2021, o exame passou a identificar também doenças como fenilcetonúria, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.











































